O cheiro que mora na pele
A roupa que foge do poro
O grito, o silêncio
O gosto que é só teu e é meu
Saliva e gemidos...
As marcas das unhas cravadas às costas
São palavras de amor em braile
São palavras de amor toda palavra
São nossas palavras
Logo só cabem ser de amor...
O desejo e a insanidade
O medo... a vontade...
A vida inteira agora...
Na tua boca
Na tua pele
No teu corpo
Onde eu moro
Onde só eu tenho leito
Onde me deito por prazer, por amor
Por todos os sempres de couberem entre nós...
Mateus Carneiro
24/04/11 – 21:42