E aquele velho jogo de xadrez
Que deixamos pra depois
Ficou ali
Esperando a próxima jogada
Um joguete...
Mas amanhã eu volto ao tabuleiro
Penso numa estratégia complexa
Para dar um cheque mate (pré-datado) à solidão
Deixo pra atrás as mazelas e asneiras
E corro... pra ver o mar, pra ver o pôr-do-sol
Pra sentir o vento no rosto
O velho jogo mora ainda na memória
As jogadas certas, o tombar das peças
Sem rei ou rainha é mais simples
É mais bonito chegar ao topo
Mesmo que o dia seja cinza
Renasce a felicidade...
O reencontro...
Ser mais feliz não requer mais coisas
E sim ver o hoje com os olhos
Que se colocava sobre o tabuleiro
Sobre as peças que teimavam
Em não seguir o caminho
Que eu traçava...
Mateus Carneiro
29/09/10 – 16:40
Ô poeta, meu beijão de parabéns e de torcida, que venham mitos e muitos poemas por aí ! As coisas sempre são enxergadas por detrás das lentes...
ResponderExcluirAdorei... Parabéns pela sensibilidade em suas palavras...
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