segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

À um Jazz de Chet Baker


Num bar qualquer
Onde a dor é companhia
O passear dos dedos na pedra de gelo
Daquele copo de uísque barato
Um jazz toca longe como alento
Como tormento ainda maior
Pra uma alma em desespero
Queimando os dedos e a sobrancelha
Como quem avisa que a tristeza é a parceira mais fiel dessa noite...

Mateus Carneiro
14/02/11 – 15:39

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