Já é
amanhã
Ao
menos no relógio
Eu
ainda pensando no hoje ¿ontem?
Onde se
dividiu o dia sem que eu sequer notasse?
A
cabeça fervendo pedindo pela noite inteira
O corpo
desmoronando pedindo pelo colo delas
E daí que
já é amanhã?
Menos
sono, mais ação
Mais
vida, mais arte
Mais
grana pra sempre faltar
Vontade
de fazer tantas coisas
E
aquela sensação de bagunça
Que não
te deixa saber por onde começar
Uma paz
caótica
Um caos
tão calmo quanto o vento
Olho
pro violão que hiberna sem cordas
E ouço
as notas das mesmas canções de sempre
“Isso é
bom, mas é ruim, mas é assim...”
As
marcas do violão se confundem
Elas,
minhas cicatrizes
Minhas tatuagens
que não são de tinta
Esse
relógio que não para
É cada
vez mais amanhã
E eu
querendo que hoje fique mais pouco
Não sei
porque
Sem
razão qualquer
Só pra
matar a saudade da madrugada
Entre
cafés e folhas em branco
Entre
copos e ruídos silenciosos
Que só
eu escutava
Hoje,
mais silêncio
Dessa
vez pra não acordar quem tenta dormir
No
quarto do lado descansam minhas razões
Dois corpos
num só, minhas meninas descansam
E eu me
rendo...
Todas
as madrugadas agora são só delas
Os
cafés serão companhia
As
folhas em branco, quem sabe...
Hoje
ajudaram a dar boa noite...
Então,
até que mais esse hoje se vá!
Até
mais!
Mateus
Carneiro
22/01/13
– 00:19
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