segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Queria que tu fosses noite


Queria que tu fosses noite
A certeza te de encontrar sempre
Sob um luar estrelado e manso...
Mas tudo que foi é chuva de verão...
A ventania que precede o escuro
Que leva embora o sol
Me assusto com as trovoadas
Rezo pelas gotas
E me banho de saudade
Como criança que espera pela correnteza na calçada
Pra brincar com um barquinho de papel...


Mateus Carneiro
15:33 – 20/12/10

Um comentário: