segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

¿Medo?


¿Medo?
Talvez...
De ler mentiras no espelho do banheiro
De ver mentiras ao ser olhar nesse espelho
Medo de preferir areia movediça à terra firme
Medo de mentir pra si mesmo
Medo do leão que devora o peixe
Mais por fome que por gosto
O cigarro dando um adeus lento no cinzeiro
O copo que se esvazia rápido
E a inveja que não ficar vazio
O barulho do teu silêncio no meio da madrugada
Como trovoadas e relâmpagos em dias de sol
Medo de o cigarro apagar antes de mim
Medo d’ele durar a noite toda...
¿Medo?
Talvez...
De se acostumar com o que não concordo
De achar normal ver o que não me atrai
E terminar com um café...
Pra adoçar o coração e amornar a alma...


Mateus Carneiro
13/12/10 – 17:31





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