E agora já era
Caem por terra as marcas...
As roupas...
O sabor é novo e a textura também...
Já foi tudo que era tatuagem...
Na pele outro cheiro
No corpo outro tempero...
Uma noite inteira em claro
Pra deixar tantas outras pra trás...
As cicatrizes ficam por dentro
Na lembrança, na carne...
Mas a alma faz de conta que ta curada...
Que não lembra do gosto macio
Do corpo pequeno...
Da pele suada por tantas razões...
Agora já era...
Já foi
Passou o tempo do ontem
E o tempo agora
É meu mais novo amigo de infância...
Mateus Carneiro
10/10/10 – 14:11
Doloridamente resignado.
ResponderExcluir